Escolher a ferramenta certa é apenas o começo. Implementar um CRM B2B de forma eficiente exige visão estratégica, entendimento profundo do processo comercial e clareza sobre os objetivos do negócio.

Afinal, ele pode se tornar parte essencial da operação comercial ao permitir que seu time gerencie relacionamentos com clientes de forma mais eficaz, otimizando processos de vendas e de marketing. 

Principais aprendizados deste artigo:

  • CRM B2B ajuda a organizar o pipeline, registrar interações e trazer previsibilidade para vendas consultivas e com múltiplos envolvidos na decisão.
  • O ciclo de vendas B2B é longo e pouco linear (vai e volta, muda escopo, depende de agenda e aprovações). Por isso, o CRM precisa garantir o contexto e o próximo passo para a negociação não “reiniciar do zero” a cada contato. 
  • As funções cruciais de um bom CRM B2B passam por: gestão de contas e contatos, funil com critérios claros, histórico completo, gestão de tarefas e muito mais.
  • Implementar um CRM com eficiência requer que você faça um diagnóstico de gargalos, objetivos e indicadores de desempenho que quer atingir.
  • O Agendor CRM é uma opção pensada e focada nas empresas brasileiras que necessitam de uma ferramenta feita para vendas complexas. Teste gratuitamente por 7 dias!

Neste artigo, descubra como escolher e implementar o melhor CRM B2B, com foco nas funções cruciais da ferramenta, a integração com processos comerciais e de marketing, e exemplos práticos de implementação do Agendor CRM.

O que é um CRM B2B?

Um CRM B2B (Customer Relationship Management voltado para empresas que vendem para outras empresas) é um sistema que organiza e dá previsibilidade à operação comercial em contextos onde a venda costuma ser mais consultiva, com ticket médio maior e múltiplos envolvidos na decisão.

Dessa forma, o CRM B2B se torna uma peça central de gestão do pipeline, registro de interações, governança de processos e inteligência comercial.

Na prática, um CRM B2B ajuda a empresa a responder perguntas essenciais do dia a dia, como:

  • Em que etapa cada negociação está, sem depender de “memória” do vendedor;
  • Quais próximos passos precisam acontecer (e qual é o momento ideal para não perder o fluxo da venda);
  • Quais contas têm maior potencial e devem receber prioridade do time comercial;
  • Quais ações já foram feitas e quais ficaram pendentes (ou foram esquecidas) ao longo da negociação;
  • O que está impactando a taxa de conversão, identificando gargalos e quedas por etapa do funil de vendas.

Um CRM B2B bem usado também facilita a colaboração entre áreas, porque vende-se “em equipe”: SDR, executivo de contas, pré-vendas, pós-vendas, marketing e até financeiro podem depender das informações que passam pelo funil.

Outro ponto-chave: no B2B, relacionamento importa muito. O CRM não serve só para “ganhar a venda”, mas para construir continuidade, acompanhar renovações, expansão (upsell/cross-sell), mudanças no perfil do decisor, novas dores do cliente e oportunidades recorrentes.

Por isso, o melhor CRM para empresas B2B é aquele que foi pensado para gerenciar negociações complexas de contas (empresas) e não apenas contatos individuais.

Ele permite registrar o contexto da venda, como a estrutura do cliente, o nível de maturidade, restrições internas, concorrentes avaliados, histórico da negociação e critérios de decisão usados para aprovar a compra.

Para resumir os principais aprendizados até então, vale dar uma olhada nesse infográfico:

Infográfico detalha as principais vantagens do CRM para empresas B2B

Como funciona o ciclo de vendas B2B?

O ciclo de vendas B2B é, em geral, mais longo e menos linear do que no B2C. Ele costuma envolver mais etapas, mais fricções e mais gente opinando e isso muda completamente o que você precisa acompanhar.

Em vez de um “impulso de compra”, o que move a venda B2B é um processo: identificar o problema, validar impacto, comparar alternativas, justificar investimento e alinhar aprovação interna.

Na prática, é comum existirem alguns elementos que tornam o ciclo B2B mais complexo:

  • Múltiplos stakeholders: quem sente a dor nem sempre é quem paga. Quem decide nem sempre é quem usa e frequentemente existe alguém que “barra” ou “aprova” (jurídico, TI, compras).
  • Compra consultiva: o cliente precisa entender valor, ROI, riscos e implantação. Ele compra segurança, não só recurso.
  • Idas e vindas de etapas: a negociação pode avançar, voltar para “validação interna”, travar por agenda, mudar de escopo, ou reiniciar com um novo decisor.
  • Exigência de registro e follow-up: no B2B, perder o momento certo de fechar negócio pode custar caro. A execução dos próximos passos é tão importante quanto a proposta.

Qual a diferença entre um CRM B2B e um CRM B2C?

A diferença central está no tipo de compra e no nível de relacionamento necessário para converter.

No B2C, a venda é focada no consumidor final, com decisões mais rápidas, menos pessoas envolvidas e um volume alto de interações.

Já no B2B, o jogo é consultivo: menos negociações, porém mais complexas, mais longas e com maior impacto financeiro.

Por isso, um CRM B2B costuma priorizar:

  • Gestão de contas (Account-based): olhar para a empresa como unidade principal, com múltiplos contatos, papéis e influências.
  • Pipeline com etapas robustas: etapas mais detalhadas, com critérios de passagem e visão de forecast.
  • Registro de contexto e histórico: por que o cliente está comprando, quais objeções surgiram, qual concorrente entrou, quais os próximos passos combinados.
  • Rotina operacional do time comercial: tarefas, follow-ups, cadências, metas por etapa e atividades por oportunidade.

Já um CRM B2C (ou sistemas mais orientados ao varejo/e-commerce) tende a focar mais em:

  • Volume e automação: alta escala, segmentação de leads, disparos, comportamento de compra;
  • Jornada individual: histórico do consumidor como pessoa física e suas preferências, compras repetidas e comportamento.
  • Integração forte com marketing e e-commerce: campanhas, cupons, carrinho abandonado, recorrência e retenção de consumo.

Em outras palavras: no B2B, o CRM precisa ajudar você a vencer a complexidade. Já no B2C, ele precisa ajudar você a vencer escala.

E essa diferença faz toda a diferença na hora de escolher e configurar a ferramenta. Um CRM “genérico” até pode servir como ponto de partida, mas, se não estiver alinhado ao seu ciclo de vendas, isso aparece rápido: o time não adere, o uso fica superficial e, no fim, os resultados não vêm.

Quais são as funções cruciais de um CRM em vendas B2B?

Em vendas complexas, o que derruba a conversão raramente é “falta de conversa”, normalmente é falta de processo: oportunidade sem próximo passo, proposta sem dono, negociação que fica semanas parada, informações espalhadas em WhatsApp, e-mail e planilha.

Um bom CRM B2B resolve isso com um objetivo claro: ajudar o vendedor a vender melhor e com menos fricção.

A seguir, estão as funções mais cruciais que um CRM precisa cumprir em uma operação B2B na prática, no dia a dia do vendedor. Confira:

1) Gestão de contas e contatos

É essencial que o CRM B2B organize o relacionamento por conta (empresa) e conecte os contatos (decisor, influenciador, usuário, compras, jurídico, TI) dentro desse contexto.

O que isso viabiliza no dia a dia:

  • Ter um cadastro completo com as informações sobre os contatos da empresa e as informações do negócio (não só telefone e e-mail);
  • Enxergar quem é quem dentro da conta e qual o papel de cada pessoa na decisão;
  • Evitar que o relacionamento fique “na cabeça do vendedor” e se perca em trocas de carteira ou rotatividade.

Informações que costumam fazer diferença no B2B (e vale ter no CRM):

  • Segmento, porte, localização, unidade(s) e estrutura da conta;
  • Perfil do cliente ideal (ICP) e nível de aderência ao ICP;
  • Dores e objetivos mapeados (o “porquê” do projeto existir);
  • Critérios de decisão (o que o cliente precisa ver para aprovar);
  • Restrições e riscos (jurídico, compliance, TI, prazo, orçamento);
  • Concorrentes considerados e cenário de comparação.

2) Organização do pipeline e gestão do funil com critérios claros

Se o funil é “cada vendedor usa do seu jeito”, você não tem funil. Na verdade, você tem um quadro bonito e com pouco uso prático para a operação comercial.

A função do CRM B2B é dar uma visão única do pipeline, com etapas claras e critérios objetivos de passagem, para reduzir subjetividade e aumentar a previsibilidade.

Um funil bem estruturado ajuda o vendedor a:

  • Saber o que fazer agora para a oportunidade avançar;
  • Identificar travamentos (etapas onde tudo empaca);
  • Priorizar as oportunidades certas (e não só as mais “urgentes”);
  • Manter consistência na execução, mesmo com vários negócios ao mesmo tempo.

Boas práticas para um funil que funciona (de verdade):

  • Etapas com nomes que representem o processo real (não genérico);
  • Critérios de entrada/saída por etapa (ex.: “diagnóstico feito”, “dor validada”, “próximo passo agendado”);
  • Campos obrigatórios mínimos por etapa (sem burocratizar, mas sem deixar virar “achismo”);
  • Motivos de perda padronizados (para aprender com o que dá errado).

3) Registro de interações e histórico completo da negociação

No B2B, negociações atravessam semanas (muitas vezes levam meses). Se o vendedor não registra contexto, a venda vira “reinício constante”: toda ligação parece a primeira, informações se perdem e o cliente sente falta de continuidade.

O CRM precisa ser o lugar onde fica:

  • Histórico de ligações, notas, reuniões, e-mails e mensagens relevantes;
  • Pontos acordados, objeções levantadas e próximos passos combinados;
  • Documentos-chave (proposta, escopo, contrato, apresentações).

Isso traz ganho direto para o vendedor:

  • Menos retrabalho e menos “caça ao contexto”;
  • Continuidade do discurso (mesmo com pausas no processo);
  • Facilidade para envolver outras áreas (pré-vendas, especialista, CS) sem ruído.

Checklist do que vale registrar (sem virar burocracia):

  • Resumo do que foi discutido (2–5 linhas já resolvem);
  • Dores e prioridades confirmadas pelo cliente;
  • Próximo passo com data e dono (quem faz o quê e até quando);
  • Objeções principais e como foram endereçadas;
  • Stakeholders presentes e ausentes (e como acessar os ausentes).

4) Gestão de atividades e follow-up

Se tem um “assassino silencioso” do B2B, é oportunidade sem follow-up. A venda morre por inércia: ninguém retoma, ninguém puxa o cliente, ninguém avança no processo. Por isso, o CRM precisa ajudar a mapear e controlar as atividades do time de vendas.

O CRM deve ajudar o vendedor a:

  • Criar tarefas de retorno e acompanhamento (com prazos e prioridade);
  • Ter uma visão do dia/semana (rotina prática, sem depender de memória);
  • Evitar que oportunidades fiquem “sem próximo passo”.

Boas práticas que aumentam conversão:

  • Toda oportunidade ativa deve ter um próximo passo agendado;
  • Toda reunião deve terminar com ação clara e data definida;
  • Tarefas devem ser específicas (por exemplo, “Enviar proposta” é vago; “Enviar proposta + pedir feedback até sexta” é operacional).

Exemplos de atividades que um CRM B2B deve suportar bem:

  • Follow-up pós-reunião;
  • Agendamento de próxima call;
  • Envio de materiais e propostas;
  • Cobrança de retorno de stakeholders ausentes;
  • Rotina de reativação de oportunidades paradas.

5) Previsibilidade e forecast com base em dados (não “feeling”)

Previsão de receita no B2B costuma virar uma mistura de esperança com pressão. O papel do CRM é trazer método: visibilidade do pipeline, probabilidade por etapa, datas estimadas e justificativa do que está andando (ou travando).

Um forecast de vendas bem feito depende de disciplina mínima:

  • Valor estimado por oportunidade (com lógica, não chute);
  • Etapa correta (sem “empurrar” para parecer melhor);
  • Data prevista de fechamento atualizada (e justificável);
  • Próximos passos claros e executáveis.

Indicadores que o CRM precisa ajudar a acompanhar:

  • Pipeline total vs. meta;
  • Cobertura de pipeline (quanto de pipeline para bater a meta);
  • Taxa de conversão por etapa;
  • Ciclo médio de vendas (tempo por etapa e total);
  • Desempenho individual dos vendedores;
  • Motivos de perda e padrões de queda.

6) Automação de tarefas operacionais

Automação, no B2B, não é sobre “robotizar relacionamento”. É sobre tirar do vendedor aquilo que é repetitivo e operacional para sobrar energia para o que realmente gera receita: diagnóstico, proposta de valor, negociação e fechamento.

Automatizações típicas que ajudam sem desumanizar:

  • Lembretes automáticos de follow-up (quando a oportunidade fica parada);
  • Criação de tarefas padrão por etapa (playbook mínimo);
  • Checklists por tipo de venda (novo negócio, expansão, renovação);
  • Modelos de e-mails e mensagens para etapas específicas.

Ponto de atenção: automação boa é a que aumenta consistência sem aumentar ruído. Ou seja, ela deve:

  • Ser configurada com base no processo real do time;
  • Evitar “spam” de tarefas que ninguém consegue executar;
  • Servir como trilho, não como burocracia.

7) Integrações com outras ferramentas

No B2B, informação não mora em um lugar só. Ao implementar o CRM, ele precisa estar integrado com ferramentas como e-mail, agenda, telefone, WhatsApp, ferramentas de proposta, assinatura, BI e, às vezes, ERP. Quanto menos integração, mais o vendedor vira “copiador de informação”.

O que um CRM B2B deve viabilizar como mínimo:

  • Centralização do histórico (para evitar perder contexto);
  • Padronização de campos e etapas (para consistência);
  • Controle de qualidade do pipeline (sem microgestão).

Como escolher e implementar um CRM B2B?

Escolher e implementar um CRM B2B parece simples no papel: contratar a ferramenta, cadastrar o time, criar um funil e pronto.

Na prática, é exatamente aí que muitas operações travam. O CRM vira “mais uma obrigação”, o vendedor usa só para registrar o mínimo (quando usa), os dados ficam incompletos e a liderança passa a desconfiar do pipeline.

Qual o resultado? Baixa adesão, previsibilidade fraca e zero ganho real de eficiência.

A boa notícia é que dá para evitar isso com um método simples e objetivo. Um CRM B2B bem implementado não é, necessariamente, o que tem mais funcionalidades.

Na verdade, o melhor CRM para sua operação é aquele que encaixa no seu processo comercial, reduz atrito no dia a dia e cria disciplina sem virar burocracia.

A seguir, confira um passo a passo estruturado para implementar um CRM com eficiência pensando no que importa para quem está na linha de frente.

1) Comece pelo diagnóstico da operação de vendas

Antes de olhar a ferramenta, olhe a realidade. Se você não entende onde o processo está vazando, você não sabe o que pedir do CRM e aí vira fácil comprar “promessa” em vez de comprar solução.

Mapeie:

  • Como os leads chegam e como são distribuídos;
  • Como o vendedor conduz a jornada até a proposta;
  • Onde a negociação costuma travar (e por quê);
  • Onde o time perde tempo com tarefas operacionais;
  • Onde o time perde contexto (WhatsApp, e-mails, anotações, planilhas).

Perguntas que ajudam a sair do genérico:

  • Em quantas oportunidades ativas um vendedor médio trabalha ao mesmo tempo?
  • Onde as informações dos prospects são registradas?
  • Como é feito o acompanhamento das negociações?
  • O time tem cadência de follow-up ou depende de memória?
  • O funil tem critérios claros ou é feito por intuição?
  • O que costuma matar uma venda: perfil do lead, orçamento, concorrência ou falta de próximo passo?

Saída esperada desse diagnóstico: uma lista curta (e honesta) dos 5–10 problemas que o CRM precisa resolver.

2) Defina objetivos e métricas de sucesso

Para escolher o melhor CRM para as necessidades do seu negócio, você deve definir objetivos práticos, como:

  • Reduzir oportunidades sem próximo passo;
  • Aumentar taxa de conversão entre etapas críticas;
  • Diminuir tempo médio de ciclo de vendas;
  • Melhorar a cobertura e precisão do forecast;
  • Aumentar a cadência (atividades por oportunidade) sem virar spam.

E vincule isso a métricas que você consegue acompanhar:

  • % de oportunidades com próximo passo agendado;
  • Tempo parado por etapa;
  • Conversão por etapa;
  • Ciclo médio por tipo de venda (novo/expansão/renovação);
  • Motivos de perda padronizados e recorrentes.

Dica prática: escolha 3 métricas primárias para os primeiros 60 dias. Mais do que isso, costuma dispersar o foco.

3) Desenhe o processo comercial antes de configurar o CRM

O CRM é espelho do seu processo. Se está confuso, o CRM vai amplificar a confusão. Então, antes de montar o funil, defina:

  • Etapas do funil (com nomes alinhados ao seu processo real);
  • Critérios de passagem (o que precisa acontecer para avançar);
  • Campos mínimos por etapa (o que não pode faltar);
  • Motivos de ganho e perda (padronizados);
  • Regras de higiene do pipeline (o que é “obrigatório” para o time).

Exemplo de “higiene” simples que muda tudo:

  • Nenhuma oportunidade fica ativa sem próximo passo;
  • Toda proposta enviada precisa de data de retorno combinada;
  • Se ficar X dias sem atividade, entra em revisão/reativação.

4) Crie critérios de escolha do CRM

Antes de comparar ferramentas e preços, você precisa definir o que o CRM tem que resolver de verdade na sua operação.

Por isso, vale separar o que é essencial (sem isso o CRM não sustenta o processo) do que é “bom ter” (ajuda, mas não deve ditar a decisão).

Confira alguns exemplos do que pode ser essencial:

  • Gestão de contas + contatos (multi-stakeholder);
  • Funil personalizável com etapas e critérios;
  • Gestão de atividades e tarefas com lembretes;
  • Registro de interações e histórico por oportunidade/conta;
  • Relatórios básicos de pipeline e conversão.

Veja alguns exemplos do que pode ser importante, mas não essencial (isso depende muito de como é cada operação):

  • Integração com e-mail e agenda;
  • Integração com WhatsApp via extensões ou plataformas de atendimento;
  • Importação/exportação simples de dados;
  • Permissões e governança (visão por equipe/carteira)
  • Automação leve (tarefas por etapa, alertas de inatividade)

Há também aquelas funções que são mais avançadas e que podem se tornar um diferencial para determinar a decisão final:

  • VoIP dentro do CRM;
  • Transcrição e resumos de conversas;
  • Sugestões/alertas inteligentes (sugere as próximas ações)

Critérios práticos para o vendedor (não só para o gestor):

  • “É rápido registrar uma interação?”
  • “É fácil achar histórico de uma conta em 10 segundos?”
  • “O CRM “puxa para ação” ou exige clique demais?”
  • “Dá para usar no ritmo real (múltiplas negociações por dia)?”

No fim, quem define o que é “essencial” ou apenas “bom ter” na escolha de um CRM é você porque isso depende diretamente do seu contexto, do seu processo comercial e do dia a dia do time.

As necessidades mudam de empresa para empresa e é exatamente isso que determina o peso de cada recurso: para uma operação no segmento industrial, por exemplo, ter ligações integradas ao CRM pode ser indispensável para ganhar cadência e rastreabilidade.

Já em outros negócios, a prioridade pode ser integração com WhatsApp para centralizar conversas e acelerar follow-ups.

O ponto é simples: a ferramenta certa não é a mais completa, e sim a que resolve as suas dores reais com o menor atrito possível.

5) Planeje a implementação como um projeto de adoção, não de configuração

Um plano simples e eficaz para planejar a implementação de um CRM inclui:

  • Um responsável dono do projeto (não pode ser “todo mundo”);
  • Um grupo piloto (2–5 vendedores) para ajustar o básico;
  • Um cronograma enxuto com entregas semanais;
  • Regras claras de uso (o mínimo obrigatório);
  • Treinamento prático orientado à rotina (não “tour de funcionalidades”).

Veja também este exemplo de cronograma:

  • Semana 1: diagnóstico + desenho do funil + campos essenciais
  • Semana 2: piloto com time reduzido + ajustes de processo
  • Semana 3: onboarding do time todo + rotina de acompanhamento
  • Semana 4: relatórios e indicadores + ajustes finos de governança

6) Faça a migração de dados com qualidade

Um erro comum é migrar “tudo que existe” (planilhas antigas, leads frios, duplicados) e começar o CRM já com bagunça. Melhor migrar menos, porém de maneira mais assertiva.

Priorize:

  • Contas e oportunidades ativas (pipeline real);
  • Carteira relevante (clientes e prospects quentes);
  • Campos mínimos padronizados (sem excesso de customização).

Confira este checklist prático de migração:

  • Padronizar nomes de empresa (evitar variações);
  • Garantir e-mails e telefones válidos;
  • Definir dono da conta (responsável);
  • Remover duplicados antes de subir;
  • Criar tags básicas (segmento, origem, prioridade).

7) Crie rotina de gestão para o CRM não virar “terra de ninguém”

CRM não se sustenta sozinho. É a rotina de gestão que mantém a qualidade do funil de vendas.

Confira alguns rituais recomendados:

  • Revisão semanal de pipeline por vendedor (15–30 min);
  • Revisão quinzenal de métricas por etapa (gargalos e ações);
  • Revisão mensal de motivos de perda e padrões de queda;

Veja o que observar na gestão:

  • Oportunidades sem atividade recente;
  • Etapas com conversão muito baixa;
  • Deals “otimistas” demais na previsão de vendas;
  • Falta de critérios e campos essenciais;
  • Adoção desigual (quem usa bem vs. quem evita)

8) Otimize e acrescente novas funcionalidades com o tempo

Depois que o básico está rodando, você pode destravar eficiência com recursos avançados, mas sem cair na armadilha de automatizar o que não é necessário.

Melhor ordem de evolução:

  1. Processo claro + funil bem definido;
  2. Disciplina de atividades e próximo passo;
  3. Relatórios confiáveis;
  4. Automação leve (tarefas e alertas);
  5. Recursos avançados (VoIP, transcrição, sugestões inteligentes, WhatsApp centralizado).

Como integrar o CRM com os processos comerciais e de marketing?

Quando cada área trabalha com sua própria planilha, seus próprios critérios e suas próprias definições de “lead bom”, o resultado é clássico: marketing gera volume, vendas reclama de qualidade, oportunidades se perdem por falta de contexto e ninguém enxerga o caminho completo até a receita.

A integração entre áreas resolve isso criando uma visão unificada do cliente e do pipeline, do primeiro clique até a negociação.

Na prática, o CRM vira a fonte central de informação: o vendedor entende a origem e o interesse do lead, o marketing entende o que vira oportunidade de fato, e a liderança consegue medir onde o funil está forte e onde está vazando.

Para colocar isso de pé sem complicar, o ponto de partida é o alinhamento entre áreas. Antes de pensar em automação ou integrações técnicas, vendas e marketing precisam concordar sobre definições e responsabilidades, como:

  • O que é lead, MQL e SQL (com critérios claros)
  • Quando um lead está pronto para vendas e quando deve continuar em nutrição;
  • Quais campos são obrigatórios para o lead ser trabalhado (segmento, cargo, dor, tamanho da empresa, etc.);
  • Como é o SLA de atendimento (em quanto tempo o vendedor precisa abordar e quantas tentativas fará);
  • Como será o feedback de qualidade (motivos de “desqualificação” padronizados)

Com esse acordo básico, você destrava a segunda camada: campanhas integradas ao funil real.

Em vez de rodar marketing olhando só para cliques e conversões superficiais, você passa a usar os dados do CRM para direcionar melhor as ações.

Isso significa segmentar campanhas por perfil, indústria, estágio de interesse e histórico de interação e, principalmente, medir o impacto pelo que importa: oportunidades criadas, pipeline gerado e vendas fechadas.

Alguns exemplos práticos do que melhora quando CRM e marketing conversam:

  • Segmentações mais inteligentes (por segmento, porte, região, interesse, comportamento);
  • Campanhas que acompanham o momento do lead (topo, meio, fundo do funil).
  • Conteúdos e mensagens alinhados às objeções que aparecem nas negociações;
  • Priorização de contas com maior potencial (em vez de tratar todo lead igual).

No fim das contas, integrar CRM com vendas e marketing é transformar as áreas em uma operação única: marketing alimenta o funil com inteligência, vendas executa com consistência, e o CRM vira o ponto de verdade que sustenta o processo inteiro.

Por que escolher o Agendor CRM para a sua empresa

O Agendor CRM é uma ótima opção para empresas brasileiras que buscam o melhor CRM B2B para a sua realidade: uma solução que entende o contexto do mercado nacional e se adapta a diferentes portes e segmentos.

Além de oferecer planos flexíveis, também se destaca pela capacidade de se conectar ao seu ecossistema de ferramentas, integrando-se a diversas plataformas e sistemas de gestão, como geradores de leads, ERPs e outras soluções essenciais para a operação comercial.

Na prática, isso significa mais fluidez no processo: menos retrabalho, dados mais organizados e uma visão mais completa do cliente ao longo de toda a jornada de vendas.

Quer ver como isso funciona no dia a dia, de ponta a ponta? Confira o vídeo que apresenta a solução em menos de 3 minutos:

Para você tirar o máximo proveito do Agendor CRM e transformar a ferramenta em rotina de vendas (não só em cadastro), reunimos 5 dicas essenciais.

Com elas, você vai conseguir estruturar melhor o funil, acompanhar negociações com mais estratégia e ganhar tempo no dia a dia do time. Vamos lá?

1) Organize a rotina com tarefas e follow-ups claros

Com o Agendor CRM, o vendedor consegue criar uma rotina de vendas e fazer follow-ups evitando que o lead caia no esquecimento. Com esse recurso, você pode:

  • Criar tarefas por etapa da negociação, com prazo e responsável;
  • Agendar lembretes automáticos (por e-mail e/ou no app) para não deixar nada vencer;
  • Registrar detalhes importantes de cada interação e manter o histórico completo da conta.

2) Segmente empresas, pessoas e negócios para priorizar o que dá resultado

No Agendor CRM, a segmentação ajuda a:

  • Classificar clientes e prospects (setor, categoria, origem, perfil, prioridade);
  • Filtrar negócios por contexto: etapa do funil, status, data de início, previsão de fechamento, valor e nota de importância;
  • Organizar e cruzar informações para decisões mais rápidas (o que priorizar agora, o que retomar depois, o que despriorizar).

Exemplos práticos de uso no dia a dia:

  • “Quais oportunidades estão na etapa de proposta e sem tarefa agendada?”
  • “Quais negócios com maior valor estão parados há mais de X dias?”
  • “Quais contas do segmento X estão mais próximas do fechamento neste mês?”

Confira um exemplo de histórico de negociação dentro do Agendor CRM:

Captura de tela do painel de um CRM mostrando um negócio em andamento. A tela exibe as etapas do funil de vendas — Prospecção, Investigação, Qualificação e Solução/Demo — com informações do valor do negócio, histórico de atividades como notas e ligações, e dados de cadastro do cliente, incluindo responsável, datas e status de conclusão.

3) Acompanhe o funil de vendas com clareza e mantenha o pipeline saudável

Como vimos durante o artigo, o funil é o que guia a venda no B2B. Ele organiza o processo, dá visibilidade do que está acontecendo e ajuda a identificar gargalos antes de virar perda.

Com o Agendor CRM, você consegue:

  • Registrar um negócio assim que identificar uma oportunidade, sem deixar nada “fora do radar”;
  • Mover oportunidades entre etapas conforme o avanço real da negociação;
  • Visualizar o pipeline em tempo real, priorizando o que está mais quente e enxergando travas.

O ponto forte aqui é o impacto direto na rotina:

  • O vendedor sabe o que precisa acontecer para o negócio avançar;
  • A liderança enxerga o pipeline com mais confiança;
  • O time identifica onde o funil está vazando (por exemplo, muita proposta enviada e pouco retorno).

E mais: a possibilidade de personalizar e criar múltiplos funis ajuda a adaptar o processo à realidade da sua operação (e não o contrário).

Veja como funciona um funil de vendas dentro do Agendor CRM:

Funil de vendas: tradicional x kanban Agendor

4) Traga o WhatsApp para o fluxo de vendas sem perder contexto

Se o WhatsApp é onde a venda acontece, ele não pode ser um “buraco negro” de informações.

Você pode integrar o Agendor CRM ao WhatsApp Web por meio de uma extensão gratuita para Google Chrome, conectando conversa e processo comercial.

Na prática, isso ajuda o vendedor a:

  • Salvar contatos com mais facilidade, cadastrando novos números em poucos cliques;
  • Registrar conversas no histórico, sem depender de copiar/colar e sem perder contexto;
  • Acompanhar negociações sem sair do WhatsApp, vendo status do negócio e etapa no funil;
  • Criar novas oportunidades direto do fluxo de conversa, com valor, etapa e responsável.

O ganho aqui é enorme para empresas B2B: a conversa deixa de ficar solta e passa a alimentar o pipeline com rastreabilidade. Isso reduz o ruído e facilita a colaboração entre pessoas do time.

Confira como funciona a extensão:

5) Use relatórios para ganhar previsibilidade (e não só “olhar número”)

Relatório bom é aquele que vira ação. No Agendor CRM, os relatórios e sumários ajudam a manter o time alinhado e a gestão com visibilidade do que realmente está acontecendo sem depender de planilhas manuais.

Um recurso bem útil é o Sumário Semanal, enviado toda segunda-feira, que ajuda com:

  • Resumo da semana anterior (tarefas agendadas e concluídas);
  • Organização da semana atual, para planejar a rotina com eficiência;
  • Forecast de vendas, baseado na data prevista de conclusão dos negócios.

Além disso, os relatórios permitem acompanhar indicadores como:

  • Resultados de vendas: ganhos, iniciados, perdidos, ciclo médio e conversão;
  • Análise de oportunidades: motivos de perda, origens e movimentações no funil;
  • Desempenho do time: atividades realizadas (ligações, reuniões, propostas) e consistência de follow-ups.

Para o vendedor, isso vira clareza: onde estou forte, onde estou perdendo, e o que preciso mudar para converter mais.

6) Ganhe mobilidade e flexibilidade com o app no celular

Um CRM no celular dá ao vendedor autonomia para acompanhar e atualizar negociações de onde estiver, sem depender apenas do computador.

Com o app do Agendor CRM, o time ganha:

  • Acesso rápido ao CRM em qualquer lugar, com atualização em tempo real;
  • Registro simples de atividades (notas, reuniões, ligações) para não perder detalhes;
  • Notificações e lembretes, mantendo follow-ups sob controle;
  • Geolocalização para otimização de visitas, ajudando a planejar rota e agenda;
  • Acesso offline, com sincronização quando a internet voltar.

Confira como funciona o aplicativo do Agendor CRM:

Gostou do que viu? Experimente o Agendor CRM gratuitamente e veja como funcionam todos os recursos da plataforma!

Casos de sucesso do Agendor CRM: veja o que nossos clientes falam sobre a plataforma

A implementação de um CRM em empresas B2B pode trazer inúmeros benefícios, desde o aumento da eficiência operacional até a melhoria no relacionamento com os clientes. Aqui estão alguns exemplos de sucesso para você se inspirar.

Como a Alumiart bateu 120% da meta de vendas anual com o Agendor CRM

Com mais de 15 anos de atuação no mercado brasileiro, a Alumiart construiu uma operação industrial robusta e diversificada.

Felipe Augusto Fortunato, Head de Marketing da empresa, compartilhou como era a gestão comercial antes do Agendor CRM, o processo de implantação, as mudanças no dia a dia da equipe, os resultados alcançados e como a plataforma passou a ser uma base fundamental para decisões, metas e crescimento sustentável do grupo.

Leia o artigo completo e veja como o Agendor CRM ajudou a potencializar a operação da Alumiart.

Como a Priori Grupo ganhou controle do processo comercial e aumentou o faturamento com o Agendor CRM

Com mais de 15 anos de experiência, a Priori Grupo é referência no setor de máquinas e caminhões no sul do Brasil. 

Para contar essa trajetória de transformação na Priori Grupo, falamos com Jerusa Santos, gerente de vendas no Rio Grande do Sul, e Viviane Gonçalves, analista comercial.

Leia a entrevista completa!

FAQ — Perguntas frequentes sobre CRM B2B

1. Quais são os principais erros ao implementar um CRM B2B?

Na prática, você pode ter um ótimo CRM e ainda assim falhar se ele entrar como obrigação burocrática, sem encaixe no fluxo real do time e sem critérios mínimos de uso.

Confira os principais erros e entenda por que eles derrubam resultados:

  • Comprar o CRM antes de definir processo e critérios do funil. Resultado: etapas confusas, pipeline inconsistente e forecast sem credibilidade;
  • Exigir preenchimento excessivo e criar burocracia. Resultado: o vendedor “foge” do CRM, registra o mínimo ou preenche qualquer coisa;
  • Não definir um padrão mínimo de uso (“se não está no CRM, não existe”). Resultado: cada pessoa usa de um jeito, os dados ficam incomparáveis e a gestão perde visibilidade;
  • Migrar dados ruins (duplicados, desatualizados, sem padrão). Resultado: o CRM já nasce poluído e vira difícil confiar na base desde o início;
  • Treinar mostrando funcionalidades, em vez de rotina de vendas. Resultado: o time aprende a clicar, mas não aprende “como vender melhor com a ferramenta”;
  • Implantar para o time todo sem piloto. Resultado: você descobre problemas tarde, aumenta resistência e cria retrabalho de configuração.
  • Não criar rituais de gestão e higiene do pipeline Resultado: oportunidades sem próximo passo, negócios parados e relatórios que não refletem a realidade.
  • Integrar canais (WhatsApp, e-mail, VoIP) sem governança Resultado: excesso de informação, ruído de atividades e risco de compliance/LGPD.

Como evitar, de forma objetiva:

  • Comece com escopo mínimo (funil + atividades + histórico + relatórios básicos) e evolua;
  • Defina poucos campos obrigatórios, mas realmente úteis;
  • Rode um piloto de 7 a 14 dias com critérios claros de sucesso;
  • Implemente rotina de revisão semanal (pipeline, próximos passos, aging e gargalos);
  • Estruture governança de dados e acessos desde o dia 1 (principalmente em integrações).

2. Como testar um CRM B2B em 7 a 14 dias e decidir com segurança?

O teste precisa simular o seu processo comercial com um recorte real do pipeline, para validar dois pontos: adesão do time e qualidade do pipeline/gestão.

Comece com um piloto pequeno (2 a 5 pessoas) e um escopo claro: um segmento, um produto ou um time. Assim, você reduz ruído e consegue comparar comportamentos de uso de forma mais justa.

Antes de iniciar, defina critérios de sucesso simples. Por exemplo: tempo para registrar uma interação (até 1 minuto) ou a rapidez para achar histórico de uma conta (até 10 segundos),.

Durante o teste, foque nas rotinas críticas, não só no cadastro. Registre uma reunião e já crie o próximo passo, avance etapas com critério, gere proposta e acompanhe retorno, reative oportunidades paradas e extraia relatórios (pipeline, conversão, aging).

Por fim, colete feedback estruturado do time. Pergunte onde travou, quantos cliques exigiu, o que é confuso e o que acelerou a rotina.

Sinais de alerta são claros: vendedor “driblando” o CRM, dificuldade para registrar/recuperar histórico, lembretes gerando ruído e relatórios que não batem com a realidade do pipeline.